terça-feira, 31 de março de 2015

Você Sabia?... Qual foi o primeiro santo canonizado?

Ensina-nos a mineralogia que os mais puros cristais se formam pelo esfriamento de rochas em estado líquido. As temperaturas necessárias para fundi-las são elevadíssimas, como as existentes nos vulcões e no magma do interior da terra. Quanto mais longo for o tempo de esfriamento, e maior a tranquilidade desse processo, maiores e mais perfeitos serão os cristais.
O mesmo acontece com as instituições da Igreja: a Liturgia, a hierarquia eclesiástica, o Código de Direito Canônico, as manifestações artísticas, enfim, as maravilhas que conhecemos e deslumbram o mundo hoje em dia.
Nosso Senhor não fundou uma Igreja já perfeita e acabada, mas quis deixar essa tarefa de elaboração das instituições aos seus futuros membros, os quais com serenidade, paciência e sabedoria, iriam cristalizando ao longo dos séculos a maravilhosa e ardente doutrina que nos deixou o Filho de Deus.
Uma dessas instituições, que demorou nove séculos em produzir um dos melhores diamantes espirituais da Igreja, é a das canonizações: o primeiro homem oficialmente elevado à honra dos altares foi Santo Ulrico, Bispo de Augsburgo, na atual Baviera, Alemanha, no século X.
Santo Ulrico
Isto não significa que não tenha havido santos na Igreja nos séculos precedentes. Houve sim, mas não passaram por um processo formal, segundo regras definidas pela Santa Sé. Até então, os santos eram aclamados pelo entusiasmo popular, a vox populi; enquanto hoje, a fama de santidade de um católico leva apenas a que se inicie o seu processo de canonização.
Com a expansão da Igreja, os Bispos, paulatinamente e visando evitar abusos, reservaram-se o direito de propor à devoção pública um determinado fiel, mas faziam-no sempre como  consequência de um primeiro movimento proveniente dos fiéis.
Na época das perseguições, costumava-se celebrar a Eucaristia nos túmulos dos cristãos  falecidos, no aniversário de sua morte. Isso não despertava suspeitas das autoridades perseguidoras, pois os romanos tinham o costume de realizar uma refeição na tumba de seus familiares; e as primeiras liturgias cristãs eram uma imitação muito próxima do acontecido na Última Ceia: não havia ainda um rito estabelecido, paramentos litúrgicos, vasos sagrados, nem a maior parte dos ornamentos usados hoje em dia para estimular nossa devoção e mostrar a devida reverência ao ato sagrado. Nem sequer existiam igrejas.
Assim, pois, esse costume foi se generalizando, e em tempos posteriores às perseguições não era raro celebrar-se com pompa a Eucaristia nos túmulos dos familiares. Santo Agostinho, por exemplo, narra nas Confissões a Eucaristia celebrada na sepultura de sua mãe, Santa Mônica.
Posteriormente, com as migrações e invasões bárbaras, foram sendo removidos e enterrados nas igrejas, para protegê-los contra saques e profanações, os ossos, ou seja, as “relíquias” (do latim, relinquere, deixar para trás) dos mártires, que haviam edificado particularmente os fiéis por sua morte exemplar. No decorrer do tempo, quis-se enterrar nas igrejas também os restos mortais de pessoas dignas de veneração por suas virtudes e exemplo de vida: santos não mártires, como se diz hoje em dia.
Com o aumento do número de “santos”, a Igreja foi estabelecendo os critérios necessários para proclamar a santidade de uma pessoa. E o primeiro em cumpri-los foi Santo Ulrico, canonizado em 3 de fevereiro de 993 pelo Papa João XV. Perdeu-se a bula de canonização, mas sabe-se de sua existência mediante transcrições posteriores e menções em outros  documentos.
Desde então, fizeram-se vários aperfeiçoamentos e modificações no processo, mas os fundamentos estavam lançados.

Fonte: Revista Arautos do Evangelho



quinta-feira, 19 de março de 2015

Aniversário de Sagração Episcopal de D. Edney

No dia 12 de março, nosso Bispo Diocesano Dom Edney Gouvêa Mattoso completou seu 10º aniversário de Sagração Episcopal.
De modo muito abençoado e familiar, Dom Edney celebrou a Santa Missa em ação de graças pela data na capela do Colégio Nossa Senhora das Dores. Vários sacerdotes - entre eles o Vigário Geral, Pe. Marcus Vinicius Brito de Macedo, os Vigários Episcopais, Padres Fábio Felippe e Alexandre Guidio - congratulando-se com nosso Bispo, concelebraram a Santa Missa. O Setor feminino dos Arautos do Evangelho teve a honra de cantar na Celebração Eucarística.

  No término da Missa, o Pe. Marcus Vinícius dirigiu belas palavras ao Pastor de nossa diocese, e Dom Edney encerrou dizendo algo de grande valia para todos os que ali se encontravam, citando São Paulo Apóstolo como exemplo de perseverança e intrepidez na entrega a Deus. 

quinta-feira, 12 de março de 2015

Projeto Futuro e Vida - 2015

Com entusiasmo, o setor feminino dos Arautos do Evangelho em Nova Friburgo iniciou o Projeto Futuro e Vida  - 2015 com apresentações musicais nas escolas municipais Jardel Hottz e Miguel Bittencourt.
No intuito de despertar interesse na arte musical, antes da execução do concerto, foram apresentados os instrumentos musicais e seus respectivos sons. Alguns jovens mostraram grande surpresa ao ouvirem certos instrumentos cujos timbres e melodias agradaram seus ouvidos.
A música coral também foi apresentada de forma dinâmica, onde se expôs aos alunos a diferença das vozes, timbre e registro. Os estudantes passearam pelas culturas de diversos países através de variadas canções típicas.
No final, os alunos puderam participar de um sorteio, recebendo uma pequena lembrança desse dia.





terça-feira, 10 de março de 2015

Primeiro Sábado de Março em Cordeiro - RJ

Mais uma vez atendendo ao apelo de Nossa Senhora em Fátima, a Capela de Nossa Senhora Aparecida, em Cordeiro, realizou a devoção do Primeiro Sábado do mês.
O Apostolado do Oratório, sempre presente em notável número, ali participou da Santa Missa e coroação de Nossa Senhora, seguida da meditação e da recitação do terço, em desagravo ao Imaculado Coração de Maria.
Enquanto um fervoroso grupo de peregrinos viajava desde Cordeiro até São Paulo para lá participar desta devoção na Catedral da Sé, os que ficaram puderam também participar indiretamente da peregrinação, através de sua fervorosa oração.
Que a Virgem de Fátima continue intercedendo pelos fervorosos filhos Cordeirenses.