No
dia 17 de julho, segundo dia do congresso do setor- feminino dos Arautos do
Evangelho, as atividades iniciaram-se novamente com a Santa Missa. O coral
feminino dos Arautos de Nova Friburgo teve a graça de cantar durante essa
Celebração.
As
explanações e sketches desse dia tiveram como temas a humildade e orgulho,
admiração e inveja e, por, fim, o perdão que recebe a alma verdadeiramente
contrita.
Como
encenação inicial, a parábola do homem que, em seu orgulho, procura o primeiro
lugar no banquete e depois é convidado pelo anfitrião a sentar-se no último,
mostrou como isso acontece -sob outros aspectos- em nossa vida cotidiana, e
como o orgulho causa horror nos circunstantes, torna a pessoa egoísta e não
atrai as bênçãos de Deus. Foi um bom ponto de exame de consciência para cada
assistente.
A
parábola do senhor da vinha, que sai a procura de empregados em três horários
distintos, e, no final da jornada, recompensa a todos com o mesmo valor,
independente do tempo que cada um dedicou, retratou bem como o vício da inveja
brota no coração do homem, gerando insatisfação não por sua situação, mas pelo
sucesso dos demais.
Nessa
exposição, ficou claro como precisamos estar contentes ao ver o bem alheio,
esquecendo nossos egoísmos, admirando e nos alegrando com os benefícios que o
próximo recebe.
Também
foi mostrado como precisamos ser humildes e saber perdoar o próximo, para
recebermos o perdão de Deus. Encenou-se, assim, a parábola do empregado que foi
absolvido de uma imensa dívida, que jamais conseguiria pagar, mas não perdoou
um amigo seu que lhe devia uma quantia ínfima. Essa reação do empregado causou
indignação ao seu senhor, que castigou-o mandando para a prisão até que pagasse
o último centavo.
***
Será que apenas os pobres se salvam? Ou apenas os ricos?

Concluiu-se
que está próximo da salvação quem tem verdadeira caridade e é humilde de coração,
e que ter mais ou ter menos condições financeiras não definem a santidade.
A última encenação, porém, fechou com chave de ouro o segundo dia do Congresso: a parábola do filho pródigo. Entretanto, também com algo inédito. A mãe (que figurava o pai na história), foi atrás da filha perdida, andou quanto foi preciso e, encontrando-a na miséria cuidando dos porcos, arrependida e cheia de saudades da casa paterna, levou-a para sua residência e ali preparou o banquete para aquela que era sua filha, havia se perdido, e retornou ao lar!
Não
será essa nossa história? Quantas vezes caímos, e é Deus quem nos vem ao
encontro erguendo-nos de nosso nada?
A Santa Missa, o jantar e o canto da Salve Regina encerraram mais um dia abençoado, trazendo
esperança para o terceiro e último dia do XIV Congresso.
Uma das lições do dia:
“Entre humildade e mansidão existe uma relação impressionante. Quando a pessoa é orgulhosa, quando se põe em relação aos outros com superioridade e está toda hora criticando as outras, ela não é mansa. É briguenta, birrenta, criadora de caso. Quem é humilde, é manso. E quem é humilde e manso aceita a obediência com toda a facilidade. Rispidez, maltrato, autoritarismo, orgulho, formam uma coisa só.”