sábado, 25 de julho de 2015

XIV Congresso setor feminino - Segundo dia

No dia 17 de julho, segundo dia do congresso do setor- feminino dos Arautos do Evangelho, as atividades iniciaram-se novamente com a Santa Missa. O coral feminino dos Arautos de Nova Friburgo teve a graça de cantar durante essa Celebração.





As explanações e sketches desse dia tiveram como temas a humildade e orgulho, admiração e inveja e, por, fim, o perdão que recebe a alma verdadeiramente contrita.
Como encenação inicial, a parábola do homem que, em seu orgulho, procura o primeiro lugar no banquete e depois é convidado pelo anfitrião a sentar-se no último, mostrou como isso acontece -sob outros aspectos- em nossa vida cotidiana, e como o orgulho causa horror nos circunstantes, torna a pessoa egoísta e não atrai as bênçãos de Deus. Foi um bom ponto de exame de consciência para cada assistente.


A parábola do senhor da vinha, que sai a procura de empregados em três horários distintos, e, no final da jornada, recompensa a todos com o mesmo valor, independente do tempo que cada um dedicou, retratou bem como o vício da inveja brota no coração do homem, gerando insatisfação não por sua situação, mas pelo sucesso dos demais.
Nessa exposição, ficou claro como precisamos estar contentes ao ver o bem alheio, esquecendo nossos egoísmos, admirando e nos alegrando com os benefícios que o próximo recebe.


                                                                                   Também foi mostrado como precisamos ser humildes e saber perdoar o próximo, para recebermos o perdão de Deus. Encenou-se, assim, a parábola do empregado que foi absolvido de uma imensa dívida, que jamais conseguiria pagar, mas não perdoou um amigo seu que lhe devia uma quantia ínfima. Essa reação do empregado causou indignação ao seu senhor, que castigou-o mandando para a prisão até que pagasse o último centavo.









                                                                    ***
Será que apenas os pobres se salvam? Ou apenas os ricos?
Essa pergunta foi respondida com a parábola do rico e do pobre Lázaro, apresentando, porém um aspecto inédito, comentado por Mons. João Clá Dias: encenou-se o rico como uma pessoa extremamente generosa, preocupado com o pobre que ficava à porta de sua suntuosa residência, mas esse, revoltado, não aceitava ajuda, rejeitava alimentos e cuidados médicos que o rico lhe proporcionava. Ao contrário, sentia prazer em desejar males ao generoso homem, em resmungar de sua situação, em blasfemar e invejar aquele que tinha melhores condições que as suas. Quem, nesse caso, merecia o prêmio? O generoso senhor.
Concluiu-se que está próximo da salvação quem tem verdadeira caridade e é humilde de coração, e que ter mais ou ter menos condições financeiras não definem a santidade.





                                                                                                             A última encenação, porém, fechou com chave de ouro o segundo dia do Congresso: a parábola do filho pródigo. Entretanto, também com algo inédito. A mãe (que figurava o pai na história), foi atrás da filha perdida, andou quanto foi preciso e, encontrando-a na miséria cuidando dos porcos, arrependida e cheia de saudades da casa paterna, levou-a para sua residência e ali preparou o banquete para aquela que era sua filha, havia se perdido, e retornou ao lar!
Não será essa nossa história? Quantas vezes caímos, e é Deus quem nos vem ao encontro erguendo-nos de nosso nada?


                                                                                                                                                                         A Santa Missa, o jantar e o canto da Salve Regina encerraram mais um dia abençoado, trazendo esperança para o terceiro e último dia do XIV Congresso.





 Uma das lições do dia:
“Entre humildade e mansidão existe uma relação impressionante. Quando a pessoa é orgulhosa, quando se põe em relação aos outros com superioridade e está toda hora criticando as outras, ela não é mansa. É briguenta, birrenta, criadora de caso. Quem é humilde, é manso. E quem é humilde e manso aceita a obediência com toda a facilidade. Rispidez, maltrato, autoritarismo, orgulho, formam uma coisa só.” 

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Congresso feminino-2015 Primeiro dia (continuação)

Ainda no primeiro dia do Congresso do Setor Feminino dos Arautos do Evangelho, as jovens tiveram uma explanação sobre a importância da oração para conseguir as forças e graças que Deus nos quer dar. Primeiramente, quem reza precisa ter consciência de sua miséria e reconhecer seu nada, sabendo que tudo vem do auxílio sobrenatural. A parábola do fariseu e do publicano ilustrou a matéria, mostrando como a oração do orgulhoso fariseu não agradava a Deus. Já o publicano, que sendo pecador reconhecia arrependido sua miséria, foi acolhido por Ele com bondade. 


                                                                              A oração precisa ser insistente, perseverante e confiante! Não devemos cansar de pedir o auxílio de Deus, nem desanimar quando parece demorar em atender-nos. A parábola do senhor que pedia pães de madrugada ao seu vizinho e, pela insistência, conseguiu o que desejava, deu uma lição sobre a perseverança.


Também a parábola do juiz injusto e da pobre viúva, que pela insistência conseguiu justiça, mostrou a necessidade de rezar sempre, sem desanimar. Se um juiz injusto fez justiça por tanto receber pedidos, quanto mais Deus- que é a própria Justiça e Bondade-  atenderá aqueles que são seus filhos!




                                                                                                                                                                  As participantes do Congresso aproveitavam todos esses ensinamentos e anotavam com aplicação os principais pontos do que lhes era explicado!









                     Sendo Festa de Nossa Senhora do Carmo, 16 de julho, após a Santa Missa da tarde todas as que desejaram puderam receber o Escapulário do Carmo, e passar a gozar dos privilégios de quem faz parte da família carmelitana.





terça-feira, 21 de julho de 2015

XIV Congresso do Setor feminino- Abertura e Primeiro dia

O XIV Congresso do Setor-feminino dos Arautos do Evangelho realizou-se nos dias 15 a 19 de julho de 2015, na residência Monte Carmelo, em Caieiras-SP. Com participantes oriundos de diversos estados do Brasil e países do mundo, o ambiente cativante de harmonia, benquerença e interesse pelos temas tratados, marcou todos os dias do evento.
As palestras, ricas e ilustradas com encenações teatrais, versaram sobre Parábolas do Evangelho, com aplicações práticas para a vida da juventude nos dias atuais.
O objetivo foi transmitir essa ideia: os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo nos convidam à santidade, e, para isso, é preciso de nossa parte uma aceitação completa. Para iniciar, nada melhor que contar com as bênçãos da Santa Missa e do Santíssimo Sacramento.
A abertura deu-se com a Santa Missa, seguida de uma bela procissão e bênção do Santíssimo, após as quais, houve um animado jantar e o canto da Salve Rainha encerrou o dia, pedindo graças pelos subsequentes.









                      No dia seguinte, a  primeira exposição tratou sobre um resumo da historia Sagrada, desde a criação, pecado de Adão e Eva, profetas, juízes e a chegada do Messias.
Um Sketch sobre Jacó e seus doze filhos e outra sobre o profeta Balaão e sua mula, trouxeram à realidade os fatos e enriqueceram a exposição.


Nos intervalos, o lanche é sempre um bom horário de conversa para fazer amigos e comentar os temas tratados.





                                                                                                                                          Na parte da tarde, tratou-se sobre a virtude da Vigilância. A parábola de um plantador de trigo que resolve fazer celeiros maiores para garantir seu futuro, ilustrou a reunião. Com o objetivo de “aproveitar a vida” na fartura, não pensa na sua alma e na incerteza da morte, e subitamente é apanhado por ela naquela noite, sem estar preparado.
Também a parábola das virgens prudentes e das virgens loucas contribuiu para melhor compreender a virtude da vigilância. Haviam dez  virgens sido convidadas para uma festa de casamento, mas precisavam aguardar atentas, com lamparinas acesas, a chegada do noivo. As imprudentes, entretanto, não se preocuparam com a reserva de azeite, e, na chegada do noivo, haviam saído para comprar o mesmo. Resultado: não entraram na festa e receberam sua punição.

Estejamos sempre atentos, com as “lamparinas da alma” acesas, prontos para quando Deus nos chamar!